NO DIA DO TRABALHO, NOSSOS AGRADECIMENTOS AOS PROFESSORES DAS ESCOLAS PARTICULARES DO DF E DO BRASIL
Imagem de Tumisu por Pixabay
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Ninguém poderia
prever que em 2020 teríamos instalado um Estado de Exceção no Brasil, uma pandemia
com potencial destrutivo de uma guerra mundial. Aos sistemas de ensino não
restou outra alternativa a não ser encarar, na educação básica, o ensino a
distância. Não fossem os esforços dos nossos professores da rede de ensino
particular, a situação de milhões de alunos estaria selada: ano letivo perdido,
até porque não se sabe se teremos como repor, presencialmente, as aulas do
período da suspensão. Deixar para 2021 é loucura, pois seria prejudicar também o
próximo ano! Claro que os pais estão desesperados com o ensino a distância e,
sobre isso, escrevi outros artigos, postados nesta página.
Poucos professores
estavam preparados para, de repente, aprenderem a lecionar por meio de videoaulas.
Haja criatividade para fazer slides, editar minimamente vídeos enquanto filhos
choram por atenção, cachorros ficam latindo, tendo que ser pais, cônjuges e
professores tudo ao mesmo tempo e no mesmo lugar! Esses são, ao lado dos profissionais
de saúde, nossos verdadeiros heróis. A eles nossos agradecimentos.
QUANDO A
ESTABILIDADE NO SERVIÇO PÚBLICO É NOCIVA.
O governo do
Distrito Federal e de outros Estados estão perdendo uma grande oportunidade ao
não implementarem o EAD nas escolas públicas. Os professores estão de braços
cruzados, "trancados em casa, com a geladeira cheia", como
generalizou indevidamente Paulo Guedes, falando sobre os funcionários públicos.
Enquanto isso, os professores das particulares estão dando sangue para manter o
emprego.
Crueldade, conforme
disse recentemente um representante da SEDF ao CB: "pior que não atender a
94% dos alunos é não atender a nenhum!" Há uma resistência muito grande
dos representantes da categoria com o EAD. Eles sabem que uma experiência bem
sucedida significaria a libertação dos alunos e do governo de futuras greves! O
governador tem que ter pulso forte!
Anotem: a volta às aulas
na rede pública não será nada fácil. Além da resistência da categoria, haverá o
discurso de que não é a hora, pois há risco para os professores. Haverá, ainda,
justificadamente, uma
baixa de 30% ou mais dos professores com doenças crônicas! Não duvido nada
que, depois de isolamento, seja deflagrada uma greve pedindo, entre outras
coisas, adicional de insalubridade.
Luis Claudio Megiorin, Advogado Consultor do Direito à Educação, Ex-Presidente da Associação de Pais de Alunos - ASPA-DF, Ex- Conselheiro do Conselho de Educação do DF e Ex-Presidente da Comissão de Educação da OAB-DF.
#meudireitoàeducação
Caros senhores,
ResponderExcluirNão sei se vocês sabem, mas uma grande parte dos alunos da rede pública, não possui as condições que os alunos da rede particular possuem!
Como já escrevemos em outro artigo postado neste blog: DESCONTO NA MENSALIDADE ESCOLAR (shorturl.at/hyTVY), falamos das escolas públicas. O DF e outros Estados têm plena condições. Dá pra atender a maioria. Por que não atender ninguém é a solução dos sindicatos?
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